Entre o que está escrito nos critérios de funcionamento das UPAs e a realidade, a diferença é enorme. O que poderia trazer resolutividade, na prática é fiasco. Esperar o quê? Terceirizar saúde pública dá nisso: equipes em número desproporcional à demanda, remuneração aviltante, equipamentos danificados (quando tem), isso sem falar na longa demora do laboratório com resultado dos exames. Enfim, é um desacerto atrás do outro, e ninguém sai satisfeito. É o que se classifica como mau uso do dinheiro público, visto não atingir o objetivo. Tem UPA ofertando ao médico R$ 800 reais por plantão. O valor fica ainda menor porque existe desconto até da taxa da contabilidade, pasme. Qual a chance de um negócio desse nível dar certo? Só na ilusão criada pela mídia oficial, e olhe lá. Nosso papel é denunciar e pedir socorro às instâncias competentes para fiscalizar, punir erros, e viabilizar  dignidade. De modo geral, todas as UPAS funcionam com deficiência, o que gera queixa por parte da população e também dos profissionais.