Muito critério na hora de gastar
Administrar recurso público requer, entre outras coisas, que se cumpra a ordem de prioridade das ações planejadas. Do contrário, não tem orçamento que dê conta. Impor redução de custo pode soar como incompetência, sobretudo no que se refere as políticas essenciais, como é o caso da saúde, por exemplo. E considerando que tudo funciona na escassez, nem há o que se discutir, muito menos enxugar. Absurdo pensar em corte. A que ponto chegamos...
Ah, por falar em escassez... o velho problema do atraso no repasse financeiro às maternidades volta a ameaçar o atendimento. Como sabemos, sem os recursos do Promater os gestores não conseguem pagar a folha em dia, nem os demais compromissos. O caixa de nenhuma maternidade tem fundo suficiente pra suportar meses seguidos sem depósito. Portanto, o perigo de fechamento é iminente, dado o volume do prejuízo. O Sinmed se solidariza com os colegas, ao tempo em que cobra providências dos gestores.