O Sinmed sempre orienta que nenhum médico se submeta ao trabalho precarizado, aquele sem nenhum contrato. Os gestores oferecem vagas precarizadas visando reduzir custo com encargos trabalhistas e desvalorizar o serviço médico. O mínimo que o profissional pode fazer, se precisar se submeter à condição, é criar mecanismos de proteção, constituindo provas para utilizar num momento conveniente. Medidas como anotar o registro de entrada e saída do local de trabalho, datas e jornada, procedimentos realizados, relatório detalhado do plantão, e ordem irregular oriunda das chefias também deve ser salva para efeito de prova, assim como extrato bancário comprovando a data dos recebimentos dos honorários. Se possível, induza o diretor a esclarecer melhor uma norma arbitrária apenas para salvar a conversa. Entre os erros mais comuns constam pagamento de plantão noturno inferior ao diurno; valores diferenciados para a mesma função; excluir o valor da insalubridade ao pagar as férias, 13º e licença médica; manter o salário base menor que o valor da gratificação; descontar período coberto por atestado médico; demitir gestantes e reduzir salário. A propósito, quais as queixas que você tem do seu local de trabalho? Conta pra gente! Ligue 9993-0301.