Defasagem da rede estadual é grande

Defasagem da rede estadual é grande
Defasagem da rede estadual é grande

A choradeira da escassez de recursos virou bordão, mas ano passado o governo do Estado já se queixava da crise e liberou suplementação de verba para reajustar servidores dos Tribunais de Justiça e de Contas, bem como do Ministério Público, Defensoria e Assembleia Legislativa. Novamente os médicos foram desprezados, e olhe que nosso serviço é essencial, ainda mais em tempo de pandemia. No Estado nosso último 'reajuste' foi em 2015: 6%, em três vezes. Em 2018 houve apenas a reposição de 2.85% da inflação. Para agravar, o governo não paga os percentuais de progressão por tempo de atividade, nem concede a todos a gratificação de insalubridade, além de também ignorar a mudança de faixa salarial conforme a titularidade de cada um. Se o Ministério Público analisar a folha dos médicos vai comprovar que é semelhante a uma colcha de retalhes: cada um recebe um valor diferente, sem critério técnico que justifique. A impressão que dá é de que o governo paga a cada um o valor que quer. O MP também deveria ter se posicionado há muito tempo em relação a enxurrada de trabalhadores precarizados, que entram pela ‘janela’, sem direito a nada, e por tempo indeterminado. O que deveria ser feito em caráter emergencial perdura anos e anos. Cada ano existe uma desculpa para solucionar essas questões. Tantos hospitais sendo abertos, e o Estado não gera emprego – no máximo, ‘bicos’. Isso é que é um péssimo exemplo. Vamos reagir!!!

Imagens