A escassez de professores efetivos na Uncisal é só mais uma das graves falhas do governo do Estado – é urgente fazer concurso. Em todos os hospitais a mão de obra precarizada representa mais de 80%, sem estabilidade, e muitos até sem férias e 13° salário. É necessário efetivar o quadro, dar dignidade e remuneração digna à categoria. Precisamos que o complemento salarial dos atuais efetivos seja incorporado ao salário, e com as devidas progressões do plano de cargos, tenhamos, enfim, ganho compatível. Por falar nisso, lembramos que no Estado a data-base é maio e sequer ouvimos falar sobre o reajuste anual. Voltando às carências, frisamos que nos três hospitais da Uncisal, mesmo com o contingente de precarizados, há insuficiência de profissionais pra fechar as escalas, principalmente de obstetras, neonatologistas, anestesistas, psiquiatras, clínicos e infectologistas. A Saúde do Estado clama por concurso público.

Por falar nisso, o Sinmed parabeniza aos estudantes e professores da Uncisal pelos protestos contra a morosidade do governo no atendimento às demandas da instituição. A pauta ainda não foi atendida na sua integralidade – há muitas pendências e apoiaremos a luta até o fim - valeu a união, valeu a resistência. Ninguém recuou nem mesmo após a postagem insinuando entendimento nas negociações. A categoria mantém firme a decisão de que precisa ver as nomeações no DOE, tanto a dos docentes de dedicação exclusiva do ciclo 2023, bem como das progressões (de 20h para 40h), e também a convocação dos aprovados no último processo seletivo. Ah, e como não custa lembrar: o fato de nomear os aprovados do PSS não resolve por definitivo as necessidades do quadro de docentes da Uncisal. Como será firmado contrato temporário, o ideal é o governo providenciar concurso o mais rápido possível.