Além das irregularidades no pagamento dos servidores, o Estado também não honra o pagamento dos fornecedores de oxigênio, combustível, água, energia e etc. A tensão é enorme para quem trabalha sob ameaça da suspensão desses itens essenciais. Até as obras de reforma estão suspensas em muitos locais, como por exemplo na sede do Samu Arapiraca, e no Centro Médico da PM, entre vários outros. Enfim, o que está acontecendo com os valores destinados à saúde pública?

De modo geral, a sensação é de colapso na rede estadual. Diariamente recebemos lamentações dos colegas que labutam nas UPAs, hospitais e até nos ambulatórios. Além do baixo salário, e desproporção entre a demanda de pacientes e a quantidade de profissionais, falta até medicação simples, sem falar na falta de veículos de suporte – ambulância é artigo de luxo. É urgente que ao menos os parlamentares cumpram o papel de fiscalizar e cobrar, ao invés de lavarem as mãos.