Quem venham as adequações...
O Sinmed segue seu calendário de cobrança aos gestores em relação às pautas pendentes. Essa semana, por exemplo, fomos à SMS (foto ao lado) tratar sobre a bolsa auxílio dos colegas do ESF, um grupo tão enxuto que o município nem teria tanto impacto ao atender o pleito. Só depende de vontade política. Também tivemos tratativas com o Ministério Público do Estado (foto acima) em busca de solução para ampliar o quadro de especialidades nas unidades da UNCISAL – por enquanto, o que houve foi uma medida emergencial.
O descaso dos gestores com a saúde pública é tanto que soa como deboche, mas a população vai saindo aos poucos da passividade. Essa semana, diante da falta de condição para o adequado funcionamento das UPAS, os próprios usuários denunciaram na imprensa a falta de resolutividade. Relatos inconformados de familiares mostraram na tv a sofrida espera do agravamento da saúde de seus entes queridos. No caso, a piora ocorre devido a inércia da gestão na tomada de providências. Falta ambulância, medicação, especialista, acesso a exame de diagnóstico, enfim, tudo funciona no improviso.
O problema da falta de condição para um trabalho adequado atinge tanto as UPAS do município como as do Estado. A angústia dos pacientes e familiares é grande, imagine a dos médicos que prestam serviço num cenário desse. Mais do que medicina, os gestores querem que o médico também faça milagre. A desculpa agora é que é preciso aguardar o orçamento 2025 para atender as demandas. Sempre apresentam uma narrativa para sustentar a mesmice. Com a palavra o Ministério Público.