A suspensão brusca dos serviços de saúde, apesar de ser uma praxe, não é interessante nem para os médicos, nem para a população, e queremos crer que também não seja bom para os gestores. Para evitar o problema, o Sinmed sugere que o repasse dos recursos para remuneração dos profissionais seja feito através das respectivas cooperativas de especialidades, pois atendem prerrogativa legal de pessoa jurídica, podendo firmar convênios e contratos na forma da lei. O que não dá é para exigir que cada médico constitua pessoa jurídica, ou se submeta a dependência de empenho para receber seus honorários – quase sempre sem previsão de data. Quem trabalha tem compromissos para honrar. É urgente haver entendimento para cessar as constantes suspensões de serviços de saúde.