O feriado da Independência, 7 de Setembro, acorda em nós o despertar da cidadania, mas cidadania ferida pela chaga da corrupção, violência, perda de direitos, desvalorização da nossa mão de obra qualificada, enfim, uma data tão simbólica traz à tona essa dor, quando deveria trazer orgulho. O pior é que o cenário aponta para uma falta de perspectiva absurda. Seja quem for que assumir as rédeas do poder, em cada canto da Nação, nada mudará enquanto continuarmos cúmplices, omissos, desorganizados. Para nós, operários da medicina, a carga de sofrimento parece ser ainda maior, afinal, o acesso a saúde pública vai de mal a pior, em todas as instâncias. Tá tudo sucateado. A terceirização vem agravando o caos, apesar da resistência das nossas instituições de classe. A ‘’luta de braço’’ está bastante desproporcional. Vamos fortalecer nosso lado?