Em ano eleitoral, pode haver concurso sim, inclusive conversamos sobre isso  (foto acima) no Palácio dos Martírios, com o secretário de governo, Vitor Pereira. Reivindicamos que o concurso para as vagas da Maternidade Santa Mônica seja ampliado para toda a Uncisal e também HGE. O pedido foi feito, vamos aguardar o edital. Lembrando que a restrição do concurso nesse período é somente para as contratações, mesmo assim, só na esfera em que ocorre a eleição – ou seja, dessa vez, nos municípios. Na União e nos estados, não há empecilho. Já as prefeituras só poderiam contratar se a homologação do certame (resultado final) tivesse sido publicada no Diário Oficial até três meses antes do pleito. Quanto ao período de validade, a lei fixa  prazo de dois anos (prorrogáveis). E mais: nesse interim é proibido lançar outro concurso para os mesmos cargos. O Sinmed está atento.

Por que defendemos concurso público? Trata-se do único meio legal para consolidar  um quadro de servidores nas unidades de atendimento público. A partir daí, fica viável implantar um padrão de qualidade, treinar equipes, consolidar parâmetros de excelência, enfim, gerar comprometimento. Impossível tamanha proeza contando com o sistema rotativo de mão de obra precarizada. Trabalhar com saúde requer alinhamento, foco, cumprimento de protocolos, enfim, uma variedade de diferenciais que exige equipe coesa, treinada e efetiva. Os gestores precisam entender isso. Chega de processo simplificado, terceirização, pejotização ou qualquer outra artimanha fraudulenta. Lidar com assistência médica requer seriedade. Não cabe ‘faz de conta’. O povo merece respeito e assistência de qualidade.